O procurador italiano responsável pela investigação da Operação Condor na América Latina, Giancarlo Capaldo, disse ontem que o governo italiano expedirá mandado internacional de prisão contra os brasileiros acusados de participação no desaparecimento de cidadãos italianos durante a ditadura militar no Brasil. Em entrevista à rádio Jovem Pan, ele afirmou que o mandado proíbe os acusados de circularem fora do território nacional. À Operação Condor é atribuída a responsabilidade pela formação de um sistema de inteligência para troca de informações entre as ditaduras latino-americanas sobre os oposicionistas ao regime militar. No período, eram comuns as denúncias de tortura e de desaparecimento e morte de milhares de militantes dos partidos de esquerda na América do Sul.
Capaldo assegurou ter provas que incriminam os 11 brasileiros envolvidos no desaparecimento dos italianos durante o regime militar. O procurador espera que o governo brasileiro apure as denúncias, o que para ele já seria uma vitória. O ministro da Justiça, Tarso Genro, afirmou na quarta-feira que a Constituição Federal impede a extradição de brasileiros que vivem no Brasil para serem julgados em outros países.
Já os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) Marco Aurélio Mello e Carlos Ayres Britto disseram que os brasileiros que tiveram a extradição pedida pela Justiça italiana não podem ser julgados porque os crimes realizados na Operação Condor, durante as décadas de 70 e 80, já prescreveram por terem sido cometidos antes da promulgação da Constituição vigente, em 1988.
Do Portal Terra
Capaldo assegurou ter provas que incriminam os 11 brasileiros envolvidos no desaparecimento dos italianos durante o regime militar. O procurador espera que o governo brasileiro apure as denúncias, o que para ele já seria uma vitória. O ministro da Justiça, Tarso Genro, afirmou na quarta-feira que a Constituição Federal impede a extradição de brasileiros que vivem no Brasil para serem julgados em outros países.
Já os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) Marco Aurélio Mello e Carlos Ayres Britto disseram que os brasileiros que tiveram a extradição pedida pela Justiça italiana não podem ser julgados porque os crimes realizados na Operação Condor, durante as décadas de 70 e 80, já prescreveram por terem sido cometidos antes da promulgação da Constituição vigente, em 1988.
Do Portal Terra
Nenhum comentário:
Postar um comentário