O chefe de Estado italiano, Giorgio Napolitano, encomendou nesta quarta-feira (30) ao presidente do Senado, Franco Marini, que verifique se há condições de formação de um Governo capaz de reformar o sistema eleitoral antes de convocar as eleições gerais. "Pedi ao presidente do Senado, por sua responsabilidade institucional, que verifique a possibilidade de consensos para aprovar um preciso projeto de reforma eleitoral e dê apoio a um Governo que aprove esta nova lei e as decisões mais urgentes em alguns campos", explicou Napolitano.
Segundo jornais italianos, a oposição conservadora - liderada pelo ex-premiê Silvio Berlusconi - rejeitou a saída política para a crise e continua a insistir na convocação de novas eleições."Não há necessidade de mudar a lei eleitoral. Não há espaço para o diálogo. Pedimos eleições imediatas", declarou Berlusconi ao ser informado do final da crise política proposta pelo chefe de Estado, Giorgio Napolitano.
Após quatro dias de consultas com os representantes políticos, o presidente da República escolheu a fórmula do "mandato de prospecção" para solucionar a crise de Governo iniciada após a renúncia do primeiro-ministro, Romano Prodi. O chefe de Estado justificou sua decisão ao explicar que "a crise de Governo começou quando tinham começado uma série de negociações no Parlamento entre as forças políticas para uma modificação da lei eleitoral e de algumas normas importantes da Constituição". Napolitano afirmou que existe uma preocupação no país "que sem estas reformas não se possa chegar à necessária estabilidade política" e acrescentou que o pedido de uma reforma da lei eleitoral "foi claramente apresentada no seio da opinião pública e por uma significativa representação do mundo econômico".
Além disso, lembrou que existe a demanda de convocar um plebiscito, aprovada pelo Tribunal Constitucional, para uma modificação desta lei. Já Marini reconheceu que se trata de um "empenho difícil e trabalhoso" e afirmou que "existe uma forte esperança de reformar para a lei eleitoral entre os cidadãos". O presidente do Senado, de 75 anos, explicou que tentará concluir sua missão "o mais rápido possível", visto que Napolitano não colocou uma data limite para que se alcance um resultado.
(*) Com Efe e France Presse
Segundo jornais italianos, a oposição conservadora - liderada pelo ex-premiê Silvio Berlusconi - rejeitou a saída política para a crise e continua a insistir na convocação de novas eleições."Não há necessidade de mudar a lei eleitoral. Não há espaço para o diálogo. Pedimos eleições imediatas", declarou Berlusconi ao ser informado do final da crise política proposta pelo chefe de Estado, Giorgio Napolitano.
Após quatro dias de consultas com os representantes políticos, o presidente da República escolheu a fórmula do "mandato de prospecção" para solucionar a crise de Governo iniciada após a renúncia do primeiro-ministro, Romano Prodi. O chefe de Estado justificou sua decisão ao explicar que "a crise de Governo começou quando tinham começado uma série de negociações no Parlamento entre as forças políticas para uma modificação da lei eleitoral e de algumas normas importantes da Constituição". Napolitano afirmou que existe uma preocupação no país "que sem estas reformas não se possa chegar à necessária estabilidade política" e acrescentou que o pedido de uma reforma da lei eleitoral "foi claramente apresentada no seio da opinião pública e por uma significativa representação do mundo econômico".
Além disso, lembrou que existe a demanda de convocar um plebiscito, aprovada pelo Tribunal Constitucional, para uma modificação desta lei. Já Marini reconheceu que se trata de um "empenho difícil e trabalhoso" e afirmou que "existe uma forte esperança de reformar para a lei eleitoral entre os cidadãos". O presidente do Senado, de 75 anos, explicou que tentará concluir sua missão "o mais rápido possível", visto que Napolitano não colocou uma data limite para que se alcance um resultado.
(*) Com Efe e France Presse
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