
O site, criado por Raymond Combes, um técnico em informática, também permite constatar que não foram apenas os nobres que morreram na guilhotina, contrariamente à idéia normalmente mais difundida sobre o período. Uma das pessoas mais famosas que morreram guilhotinadas é a rainha Maria Antonieta, morta em 1793 na Praça da Concórdia, em Paris. Mas camponeses e operários, acusados de serem contra-revolucionários, também foram decapitados, e seus nomes podem ser localizados no site Les Guillotinés, o que vem despertando a curiosidade de muitos franceses em relação aos seus antepassados.
De acordo com o historiador Jean-Louis Beaucarnot, especialista em genealogia, cerca de 5 milhões de franceses teriam um ascendente que morreu guilhotinado durante a Revolução Francesa. A guilhotina foi inventada pelo médico francês Joseph Ignace Guillotin para executar a pena capital. Ele esperava que o aparelho permitisse execuções menos dolorosas e “mais humanas”. As informações reunidas no site “Os Guilhotinados” são baseadas em inúmeros livros, além de documentos realizados por ocasião do bicentenário da Revolução Francesa, em 1989, e ainda informações obtidas em diferentes regiões francesas. O criador do site afirma que muitos nomes de pessoas guilhotinadas nunca haviam sido registrados em documentos oficiais.
Combes diz que somente acrescenta nomes na lista de decapitados se existem documentos para comprovar a autenticidade dos fatos.O site também fornece informações históricas detalhadas sobre os dez anos da Revolução Francesa, de 1789 a 1799, quando Napoleão Bonaparte assumiu o poder após um golpe de Estado.
Da BBC Brasil
Um comentário:
Mas que ideia. Não haverá outras ideias mais brilhantes?
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