ROMA - O presidente italiano, Giorgio Napolitano (foto) comentou o tema das escutas telefônicas judiciais e o projeto de lei que o governo quer aprovar para restringi-las a poucos casos, dizendo que "o problema é real, espero que se possam encontrar soluções com acordos amplos".
O projeto de lei que o Executivo quer aprovar sexta-feira prevê 5 anos de prisão aos magistrados que ordenarem uma interceptação, cinco para quem realizá-la e filtrá-la, e cinco para os jornalistas que a publicarem.
O projeto de lei que o Executivo quer aprovar sexta-feira prevê 5 anos de prisão aos magistrados que ordenarem uma interceptação, cinco para quem realizá-la e filtrá-la, e cinco para os jornalistas que a publicarem.
O premier, Silvio Berlusconi, tenta desse modo, proibir juízes e promotores de quebrar o sigilo telefônico de suspeitos, salvo nos casos de delitos mais graves como terrorismo, máfia e violência sexual.
A medida excluirá as escutas como método de coleta de provas nos processos de corrupção, subornos, extorsão ou delitos empresariais.
A medida excluirá as escutas como método de coleta de provas nos processos de corrupção, subornos, extorsão ou delitos empresariais.
"Segundo um cálculo empírico, grande parte de nosso país está vigiada", declarou o ministro da Justiça, Angelino Alfano.
A proposta de Berlusconi acendeu o debate político. A polêmica e os protestos se multiplicam, da Associação Nacional de Magistrados à Federação Nacional de Imprensa, passando por numerosos líderes da oposição e, inclusive, alguns da maioria governista.
ANSA
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