Sabe quantas obras estão guardadas na Biblioteca Nacional, a maior da América Latina? Quase nove milhões, que agora estão ao alcance também dos deficientes físicos.
Agora, na Biblioteca Nacional, há quatro mesas reservadas para as pessoas portadoras de deficiência. Para cadeirantes e deficientes físicos, há teclados e mouses especiais. Em uma mesa reservada a deficientes visuais, tem um computador com acesso à internet em que tudo que aparece na tela é ouvido pelo usuário. Para pessoas com baixa visão, há um computador que mostra a letra com tamanho 60 vezes maior para a leitura. “Para a gente, mudou a independência. O fato de eu poder ouvir e ler a grafia do nome dos autores. Isso é uma praticidade muito grande”, conta Carla que lia um livro em baile. “Você acesso a um material extremo para os estudos”, afirma Itamar que escutava um livro. Uma equipe do RJTV conversou com o presidente da Biblioteca Nacional Muniz Sodré. RJTV – Todo mundo está convidado para conhecer essa área? Ela é aberta ou é preciso se cadastrar antes? Muniz Sodré – É preciso agendar, porque os equipamentos comportam um grande número de pessoas. São equipamentos inéditos não existe outra biblioteca no país com esse tipo de equipamento. Funciona de 10h às 17h com agendamento. Inclusive, além de consultar esses equipamentos a pessoa pode usar a impressora que é a primeira em braile. É a primeira vez em qualquer biblioteca do país em que um equipamento desse porte e desse nível estréia. A idéia é ampliar ainda mais o acesso de pessoas com deficiência? Essa á a primeira parte. Nós pretendemos fazer isso na Biblioteca Euclides da Cunha que fica no antigo prédio do Ministério da Educação.
RJTV - Globo.com
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