Augusto Fantozzi, commissario Alitalia
Roma, 4 set, Ansa - O principal sindicato italiano de esquerda (CGIL) participa hoje do encontro entre o governo e os sindicatos que negociam o novo plano para salvar a companhia aérea de bandeira Alitalia, embora as previsões não sejam boas, porque tecnicamente a empresa está quebrada. "É preciso buscar em uma via muito estreita um equilíbrio entre um plano crível e em uma resposta ao maior número de trabalhadores", disse o secretário-geral do CGIL falando sobre o encontro programado para hoje no Ministério do Trabalho. "Se o plano final apresentado para a Alitalia não for o necessário, se for apenas um plano para continuar subsistindo, então, obviamente diremos não", disse. Por outro lado, o ministro para o Desenvolvimento Econômico, Cláudio Scajola, declarou que "cada um deve fazer o seu trabalho" em alusão ao anúncio de Piero Marrazo, governador do Lazio, cuja capital é Roma, de querer entrar na aliança para salvar a companhia. Marrazo demonstrou ontem o interesse da região de fazer parte da Companhia Aérea Italiana (CAI), sociedade criada a partir da Alitalia, argumentando querer defender os interesses da região. Por conta do plano "Fênix" -- elaborado pelo banco Intesa Sanpaolo --, a companhia foi dividida em duas: uma "boa", que será salva com ativos rentáveis, e a outra "má", que deve fazer frente às dívidas e que terá redução na equipe. Segundo os sindicatos, esse plano deverá cortar cerca de 4.500 postos de trabalho, número abaixo dos levantados pela imprensa local anteriormente.
Nenhum comentário:
Postar um comentário