Roma, 9 jan (EFE).- A cúpula de ministros de Justiça e Interior do G8 -grupo formado pelas sete maiores potências mundiais mais a Rússia, acontecerá no final de maio na ilha italiana de Lampedusa, ao sul da Sicília, e nela se abordará o fenômeno da imigração ilegal.O anúncio foi feito hoje pelo ministro do Interior da Itália, Roberto Maroni, que hoje visitou Lampedusa, pequena ilha mediterrânea que desde a passada Natal recebeu um autêntico assédio de barcaças carregadas com mais de mil de imigrantes ilegais. "Queremos fazer os demais ministros entenderem o que é conviver com o fenômeno da imigração ilegal", disse o ministro do Interior da Itália, país que desde 1º de janeiro ostenta a Presidência do G8.Diante do fenômeno da imigração ilegal, acrescentou que "a Europa é frágil demais. Cada estado-membro deve ter a possibilidade de fazer sua própria iniciativa e, na próxima terça-feira, me reunirei com meus colegas de Malta, Chipre e Grécia para enfrentar de uma forma comum os desembarques" de imigrantes ilegais. Maroni afirmou que serão deportados aos seus países todos os imigrantes ilegais que chegaram, no final do ano passado, a Lampedusa, ilha da Itália mais próxima à África e considerada por muitos a porta italiana de entrada à Europa.A Itália trabalha há meses para preparar seu período de Presidência do G8 (EUA, Reino Unido, França, Alemanha, Canadá, Itália, Japão e Rússia) e pretende que a cúpula de julho se amplie a uma do G20, com a presença de países emergentes, como Brasil e México, na ilha mediterrânea da Magdalena, próxima à Sardenha.Sobre essa reunião de três dias na madalena Doce, o primeiro-ministro da Itália, Silvio Berlusconi, deu mais detalhes hoje a seu colega japonês, Taro Aso, por telefone. Por sua parte, o ministro de Relações Exteriores da Itália, Franco Frattini, afirmou hoje em declarações à televisão privada italiana "Canale 5" que seu Governo já prepara uma sessão de trabalho do G8 sobre o crescimento da violência no Oriente Médio.
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