Roma, 8 jan, Ansa - O ministro para o Desenvolvimento Econômico italiano, Claudio Scajola, afirmou nesta quinta-feira que o país dispõe de reservas significativas de gás para dois meses, portanto o conflito entre Rússia e Ucrânia não afetará o país. "É uma crise difícil, mas passaremos o inverno, conseguiremos garantir o fornecimento de gás e energia elétrica às famílias e às empresas", afirmou o ministro da Itália, país afetado pelo conflito entre a Rússia e a Ucrânia. Na quarta-feira, o fornecimento de gás russo a toda a Europa, via território ucraniano, foi interrompido completamente, em meio a acusações mútuas de Rússia e Ucrânia, que não chegaram a um acordo sobre o preço do produto. "Hoje estamos melhor", disse Scajola em alusão à situação semelhante ocorrida no inverno de 2005-2006, quando um conflito semelhante atingiu o país. "Temos reservas muito significativas que vão durar dois meses", confirmou o ministro, que demonstrou confiança de que a crise "será resolvida nos próximos dias". A Itália possui contrato com a Rússia, "faremos fazer valer nossos direitos e o gás voltará", enfatizou. Hoje, representantes das companhias de gás da Rússia e Ucrânia, Gazprom e Naftogaz, respectivamente, se reúnem em Moscou para tentar chegar a um acordo. Ontem, a União Europeia (UE) havia dado um ultimato para que os dois países retomassem hoje o abastecimento à Europa. Já são 17 os países atingidos pela falta de gás.
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