Roma, 21 jan, Ansa - A polícia militar italiana prendeu nesta quarta-feira 41 pessoas acusadas de participar de atividades mafiosas, como tráfico de drogas e lavagem de dinheiro. Segundo os investigadores, o grupo criminosos era chefiada por Michele Senese, que havia sido alvo de uma investigação por tráfico de drogas realizada em 1995. A operação foi realizada em seis regiões do país, Lacio, Lombardia, Emilia-Romana, Campânia, Abruzzos e Púglia; e levou a investigação de outras 30 pessoas, que permanecem em liberdade. Os indivíduos presos são acusados de associação mafiosa, associação com o tráfico de drogas internacional, lavagem de dinheiro, venda de material roubado e violação da lei das armas. O grupo, que residia em Roma, teria comprado grandes quantidades de cocaína e haxixe na Espanha e na Holanda, com o intuito de revender a droga em Roma e Nápoles. Segundo os investigadores, o grupo de Senese teria relações com chefes de quadrilha romanos, clãs ligados à máfia de Nápoles e de Púglia, e com alguns elementos importantes da máfia siciliana radicados em Roma. A polícia afirma que Senese e seus homens lavavam dinheiro proveniente do tráfico de drogas, vendiam jóias roubadas e exerciam atividades financeiras ilegais. Além disso, o grupo tinha se inserido no mercado da compra e venda de automóveis, atividade através da qual realizava a lavagem de dinheiro, associando-se à empresas "legais". O prefeito de Roma, Gianni Alemanno, afirmou que "a operação desta manhã é um sinal muito importante da polícia militar". "Foi uma operação muito bem realizada e planejada, e um sério confronto contra a infiltração da criminalidade organizada na nossa cidade", acrescentou. O prefeito disse esperar "que estas investigações continuem". "Acredito que seja preciso insistir muito nesta linha porque os sinais preocupantes que recebemos nos últimos meses devem ir ao encontro de respostas firmes das instituições", concluiu Alemanno.
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