O primeiro-ministro da Itália, Silvio Berlusconi, acusou o presidente do país, Giorgio Napolitano, de ter cometido "um grave erro" ao rejeitar um decreto urgente que teria mantido Eluana Englaro viva, informou nesta terça-feira (10) a imprensa italiana. Berlusconi expressou sua "profunda dor" por não ter chegado "a tempo" de impedir que fosse interrompida a alimentação de Eluana, que estava desde 1992 em estado vegetativo e morreu na segunda-feira.Segundo o premiê, a opção de seu governo de ignorar a decisão de Napolitano de rejeitar o decreto, que não precisava da aprovação da Assembleia, e apresentar um projeto de lei no Parlamento, nasceu de "princípios morais". Eluana morreu enquanto o Senado debatia a aprovação da lei apresentada por Berlusconi, que teria obrigado a retomada da alimentação da italiana.
Do Globo on line
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