O gigante de buscas Google está empenhado em criar uma ferramenta inédita para monitorar a conservação de florestas de todo o planeta.
A revelação foi feita nesta sexta-feira (6) por uma representante da empresa em reunião científica no Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), em São José dos Campos (SP). A proposta é integrar bases de imagens de satélite e diferentes tecnologias de monitoramento para que os países interessados possam usá-las livremente. O objetivo inicial da ferramenta é ser usado para calcular a quantidade de carbono contida nas florestas. Com isso, ela poderá ser usada em programas de conservação baseados em um sistema, ainda em negociação, pelo qual os países poderão receber dinheiro para manterem suas florestas em pé. Este sistema é chamado pelos especialistas de Redd (Redução de Emissões por Desmatamento e Degradação).
O carbono que forma as árvores, quando liberado para a atmosfera com queimadas, por exemplo, contribui para o aquecimento global. Este é um importante fator para se combater o desmatamento. Por meio das imagens de satélite, os cientistas esperam poder calcular quanto carbono há na floresta em pé e quanto foi liberado para a atmosfera pelo desmatamento.O projeto do Google foi apresentado por Rebecca Moore, que gerencia um programa chamado Google Earth Outreach. Essa iniciativa ajuda ONGs e comunidades locais a usar ferramentas de mapeamento e a combater problemas ambientais. Especialistas de mais de 30 países participaram da reunião em que a gerente do Google fez o anúncio.
O Brasil tem a tecnologia mais avançada no campo de detecção de desmatamento por satélite, mas outros países, em especial os mais pobres, muitas vezes sequer têm acesso a imagens de satélite de seu território. Moore pediu aos cientistas presentes que ajudem no desenvolvimento da ferramenta. Ela ressaltou que o projeto ainda está em estágio inicial. Mesmo assim, disse que espera “ter um protótipo ainda este ano”. Um provável nome para a ferramenta é Google Forest. A ONG Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon), que acompanha o desmatamento na região amazônica, está envolvida na iniciativa. A ideia da ferramenta surgiu em uma oficina realizada em Brasília, em junho, conta Carlos Souza Júnior, secretário-executivo da organização. “Pensamos que o Google poderia ajudar porque um dos maiores problemas que enfrentamos nesta área é ter que lidar com um volume brutal de dados”, explica. A ONG Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon), que acompanha o desmatamento na região amazônica, está envolvida na iniciativa. Carlos Souza Júnior, secretário-executivo da organização, conta que a ideia surgiu em uma oficina realizada em Brasília, em junho passado. "Pensamos que o Google poderia ajudar porque um dos maiores problemas que enfrentamos nesta área é ter que lidar com um volume brutal de dados", explica.
A revelação foi feita nesta sexta-feira (6) por uma representante da empresa em reunião científica no Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), em São José dos Campos (SP). A proposta é integrar bases de imagens de satélite e diferentes tecnologias de monitoramento para que os países interessados possam usá-las livremente. O objetivo inicial da ferramenta é ser usado para calcular a quantidade de carbono contida nas florestas. Com isso, ela poderá ser usada em programas de conservação baseados em um sistema, ainda em negociação, pelo qual os países poderão receber dinheiro para manterem suas florestas em pé. Este sistema é chamado pelos especialistas de Redd (Redução de Emissões por Desmatamento e Degradação).
O carbono que forma as árvores, quando liberado para a atmosfera com queimadas, por exemplo, contribui para o aquecimento global. Este é um importante fator para se combater o desmatamento. Por meio das imagens de satélite, os cientistas esperam poder calcular quanto carbono há na floresta em pé e quanto foi liberado para a atmosfera pelo desmatamento.O projeto do Google foi apresentado por Rebecca Moore, que gerencia um programa chamado Google Earth Outreach. Essa iniciativa ajuda ONGs e comunidades locais a usar ferramentas de mapeamento e a combater problemas ambientais. Especialistas de mais de 30 países participaram da reunião em que a gerente do Google fez o anúncio.
O Brasil tem a tecnologia mais avançada no campo de detecção de desmatamento por satélite, mas outros países, em especial os mais pobres, muitas vezes sequer têm acesso a imagens de satélite de seu território. Moore pediu aos cientistas presentes que ajudem no desenvolvimento da ferramenta. Ela ressaltou que o projeto ainda está em estágio inicial. Mesmo assim, disse que espera “ter um protótipo ainda este ano”. Um provável nome para a ferramenta é Google Forest. A ONG Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon), que acompanha o desmatamento na região amazônica, está envolvida na iniciativa. A ideia da ferramenta surgiu em uma oficina realizada em Brasília, em junho, conta Carlos Souza Júnior, secretário-executivo da organização. “Pensamos que o Google poderia ajudar porque um dos maiores problemas que enfrentamos nesta área é ter que lidar com um volume brutal de dados”, explica. A ONG Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon), que acompanha o desmatamento na região amazônica, está envolvida na iniciativa. Carlos Souza Júnior, secretário-executivo da organização, conta que a ideia surgiu em uma oficina realizada em Brasília, em junho passado. "Pensamos que o Google poderia ajudar porque um dos maiores problemas que enfrentamos nesta área é ter que lidar com um volume brutal de dados", explica.
Globo Amazônia
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