O primeiro-ministro da Itália, Silvio Berlusconi, viajou ontem para a cidade de L'Aquila, para realizar uma visita às áreas atingida pelo terremoto que devastou a região de Abruzzo há cerca de um mês. O desastre que atingiu a região deixou mais de 50 mil desabrigados, que foram transferidos pelo governo italiano para hotéis da região e acampamentos montados pela Proteção Civil. "A esperança é que até o final de novembro não existam mais tendas", afirmou Berlusconi, durante a vistoria do hospital San Salvatore de L'Aquila, que foi desativado após o tremor devido aos danos estruturais sofridos pelo edifício. O premier elogiou o trabalho da Proteção Civil, "que está funcionando muito bem", e disse que, caso o prazo estipulado para a reconstrução da cidade seja respeitado, "será um recorde não apenas italiano, mas mundial".
Durante a visita, Berlusconi comentou a abertura de algumas alas do hospital, que foram reparadas após o desastre, e disse que a reconstrução está "perfeitamente em linha com o prazo anunciado". "Teremos 247 leitos, mais do que as exigências reais. O importante é que os habitantes de L'Aquila poderão permanecer aqui para se curar sem ter que ir para outros lugares", observou. O premier revelou também que o governo está "organizando uma série de férias no mar Adriático" e "cruzeiros no Mediterrâneo", nos quais serão enviadas algumas das famílias que ficaram desabrigadas após o terremoto. "É preciso lembrar que as pessoas nas tendas estão lá por vontade própria, porque se sentem radicadas no próprio território e querem ficar perto das suas casas", acrescentou. O terremoto que atingiu a região de Abruzzo no dia 6 de abril deixou 297 mortos e mais de 50 mil desabrigados, além de danificar muitos monumentos do patrimônio cultural e histórico da região.
Da Ansa
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