quinta-feira, 28 de maio de 2009

Caso Noemi - Berlusconi contra ataca



IlGiornale.it


La Repubblica

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O premier italiano Silvio Berlusconi, após ter denunciado como as especulações sobre as suas relações com a jovem Noemi Letizia, são uma "campanha indigna e impudica" contra ele, decidiu lançar um contra-ataque se dedicando pessoa lmente na previa das eleições européias que acontecem em 6 e 7 de junho. Berlusconi passou o dia inteiro de anteontem no Palazzo Grazioli, sua residência romana, gravando imagens promocionais, enquanto os dirigentes de seu partido respondiam ao que o premier definiu, em uma entrevista publicada ontem no jornal Libero "uma mala pesada (...) do grupo L'Espresso/Repubblica", em alusão a campanha lançada pelo jornal Repubblica sobre o caso Noemi Letizia. O jornal, que há dias promove uma lista de 10 perguntas as quais Berlusconi deveria responder sobre o caso da jovem napolitana, que levou a sua esposa, Verônica Lario, a divulgar um comunicado afirmando que seu marido "se encontra com menores de idade", quando soube que Berlusconi esteve na festa de 18 anos da garota, em Nápoles.

Com o premier empenhado na campanha para as eleições européias, foram seus ministros quem o defenderam: "Berlusconi é uma pessoa descente, e o que existe é um plano para que ele se demita", disse o ministro de Atualização dos programas de governo Gianfranco Rotondi, enquanto seu colega para as Relações com os Estados, Rafaelle Fitto, disse que "a oposição está desorientada e não consegue chamar a atenção dos eleitores no terreno político", o que leva a "ataques pessoais inaceitáveis".

E o certo é que os três partidos da oposição não parecem estar de acordo sobre como tratar o caso Noemi em termos políticos: o Itália dos Valores (IDV), partido do ex-promotor de Mãos Limpas Antonio di Pietro, pediu ao premier que se demita, mas Dario Franceschini, líder do Partido Democrático (PD), mesmo exigindo de Berlusconi que esclareça o caso, excluiu uma ação parlamentar e a União Democrática de Centro (UDC) se mantém distante dos outros grupos.Por sua vez, a Igreja católica lançou um comunicado da conferencia episcopal lembrando que os governantes "têm um dever de consciência" diante dos cidadãos, as referências à moralidade pública "não devem ser usados de forma instrumental" pelas facções políticas.

Com informações da Ansa

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