sábado, 13 de junho de 2009

201 anos do Jardim Botânico do Rio de Janeiro


O Jardim Botânico do Rio de Janeiro, considerado um dos dez mais importantes do mundo, completa 201 anos neste sábado (13) e, para comemorar a data, promoverá no fim de semana diversas atrações.

O mais belo jardim do Brasil, o Jardim Botânico foi fundado pelo Príncipe Regente Dom João VI.

O Jardim Botânico foi criado por decreto de Dom João VI como Jardim de Aclimação, com a finalidade de aclimatar as plantas de especiarias oriundas das Índias Orientais: noz-moscada, canela e pimenta-do-reino. Em 11 de Outubro de 1808 passou a se chamar Real Horto.Em 1822, com a Proclamação da Independência do Brasil, o Real Horto foi aberto à visitação pública, e passa a se chamar Real Jardim Botânico.

Em 1822, com a Proclamação da Independência do Brasil, o Real Horto foi aberto à visitação pública, e passa a se chamar Real Jardim Botânico. Assumi a direção o frei Leandro do Sacramento, professor de botânica conhecido pelos seus estudos da flora brasileira. Ele introduz melhoramentos e organizou um catálogo das plantas ali cultivadas. Foi o orientador das aléias de mangueiras, jaqueiras, nogueiras e outras, assim como das cercas de murtas, crótons, hibisco. Em sua homenagem, uma das dependências do Jardim tem o seu busto e o belo lago leva o seu nome.

Em 1890, com a Proclamação da República, recebe o atual nome de Jardim Botânico e vira um dos pontos turístico da então capital nacional. Em 1937 é tombado pelo IPHAN e em 1991 é considerado uma das Reservas da Biosfera. Em 1995 é construído o Jardim Sensorial. Em 1998 é rebatizado como Instintuto de Pesquisas Jardim Botânico e em 2002 se torna uma autarquia.

O Jardim Botânico conta com 330 mil plantas desidratadas, Carpoteca com 5.800 frutos secos, Xiloteca com 8.000 amostras de madeira, Orquidário, Biblioteca com cerca de 66 mil volumes e 3 mil obras raras.

E tem os seguintes pontos de interesse para visitantes:
Aléia Barbosa Rodrigues - onde tem as Palmeiras Imperiais
Aléia Custódio Serrão - onde está o busto de Dom João VI
Aléia Pedro Gordillo - destaca-se pelo Pau Brasil e pelas cascatas
Aqueduto da Levada
Caminho da Mata Atlântica - um trilha de 600 metro dentro de um fragmento da Mata Atlântica
Chafariz Central - construído na Inglaterra, foi colocado originalmente na Lapa mas em 1905 foi transferido para o atual local
Memorial Mestre Valentim - várias obras e estátuas em homenagem a Valentim de Fonseca e Silva
Lago Frei Leandro - onde tem as vitórias-régias e as ninféias
Cômoro - ali tem a mesa de granito (em que D. Pedro I e D. Pedro II quando jovens faziam seus lanches) e o relógio de Sol
Orquidário - a estufa abriga mais de 700 espécies de orquídeas
Bromeliário - são mil e setecentas bromélias da América do Sul e Central
Insetívoras - aqui estão as “plantas carnívoras”
Jardim Sensorial
Região Amazônica - possui a estátua de um caboclo
Jardim Japonês

O Coro do Theatro Municipal participa das comemorações dos 201 anos do Jardim Botânico do Rio de Janeiro, considerado um dos dez mais importantes do mundo.

Neste sábado, o coro se apresenta às 15h, sob regência de Maurílio dos Santos Costa, no Teatro Tom Jobim, e a entrada é franca.

Também no sábado, às 8h, serão distribuídas gratuitamente aos visitante 500 mudas de espécies da Mata Atlântica, como ipê-roxo, ipê-amarelo, palmiteiro, pitanga e jacarandá-da-bahia. As atrizes Stela Miranda e Letícia Sabatela, às 17h, abrirão a série "Personalidades contam histórias".

Já no domingo, acontece o IV Festival de Harpas. O duo Ana Miccolis (harpa) e Igor Levy (flauta) toca composições de Marcel Grandjany, C. Salzedo, George Bizet, Hubert Giraud, entre outros, às 15h, também no Teatro Tom Jobim.

O parque fica na Rua Jardim Botânico, 1008, e está aberto aos visitantes de segunda a domingo, de 8h às 17h. Para mais informações: 3874-1808/3874-1214.

Jardim Botanico do Rio de Janeiro

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