Um juiz de falências americano aprovou na noite de domingo (31) a venda da montadora Chryslyer para a italiana Fiat, segundo informações divulgadas nesta segunda-feira. A decisão abre caminho para que a Chrysler saia do regime de concordata, um mês depois do anúncio da medida. Após três dias de audiências, incluindo 12 horas dedicadas na sexta-feira a ouvir todas as partes envolvidas, o juiz de Nova York responsável pelo caso, Arthur Gonzalez, aprovou o plano de reestruturação apresentado pela terceira maior montadora americana e respaldado pelas autoridades. O plano prevê a criação de uma "nova" Chrysler, denonimada "New Co", que será controlada por um consórcio no qual a Fiat tem 20% e se reserva uma opção para aumentar a participação a 35%. Um fundo administrado pelo sindicato UAW tem 68% da sociedade e 12% estão nas mãos dos governos americano e canadense. Os credores da Chrysler receberão US$ 2 bilhões, o que representa uma redução de dois terços da dívida do grupo. O juiz rejeitou as objeções das diferentes partes - concessionárias, fabricantes de autopeças e credores - que durante as audiências manifestaram contrariedade ao plano.
France Presse
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