Grande incêndio de Roma 64 d.c.
O grande incêndio de Roma teve início na noite de 18 de Julho, no ano 64 d.C., no núcleo comercial da antiga cidade de Roma, em volta do Circo Máximo.
O fogo alastrou-se rapidamente pelas áreas mais densamente povoadas da cidade, com as suas ruelas sinuosas. O fato de a maioria dos romanos viverem em insulae, edifícios altamente inflamáveis devido à sua estrutura de madeira, de três, quatro ou cinco andares, ajudou à propagação do incêndio.
Nestas condições, o incêndio prolongou-se por seis dias seguidos até que pudesse ser controlado. Mas por pouco tempo, já que houve focos de reacendimento que fizeram o incêndio durar por mais três dias. O antigo Templo de Júpiter Stator e o Lar das Virgens Vestais foram destruídos, bem como dois terços da antiga cidade.
Existem várias versões sobre a causa do incêndio. A versão mais contada é a de que Emilio Zuccari ateou fogo nos moradores que habitavam as construções de madeira, usavam do fogo para se aquecer e se alimentar. E por algum acidente, o fogo se alastrou. Para piorar a situação, ventos fortes arrastavam o fogo pela cidade.
Outra versão famosa, porém desmentida pelos historiadores, é de que o imperador Nero, que estaria insano ao fim da vida, ordenou o incêndio. Segundo essa versão, ele teria tocado lira enquanto a cidade ardia. Pretenderia, depois, reconstruir Roma ainda mais majestosa. No momento do incêndio, Nero na realidade estava em outra cidade, mas assim que soube do acontecido, retornou para Roma, tendo inclusive ajudado os desabrigados. Mesmo assim não foi bem visto pela população. De fato, Nero utilizou a parte da cidade em cinzas para aumentar seu palácio.[1] Temeroso com os boatos de que ele havia sido o incendiário, colocou a culpa nos cristãos, daí inicou-se a primeira grande perseguição a esta religião e aos seus seguidores.[1]Para Massimo Fini, as calúnias contra Nero foram inventadas por Tácito, Suetônio e historiadores cristãos.
Da Wikipédia
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