segunda-feira, 27 de julho de 2009

Médico que operou Massa diz que piloto pode ter sua carreira encerrada na F-1


Montezemolo e médicos dão coletiva no hospital


Os médicos do Hospital Militar de Budapeste disseram que ainda é muito cedo para prever quando Felipe Massa correrá de novo, após a revelação de que o piloto teve o olho esquerdo atingido no acidente no treino para o GP da Hungria. De acordo com o site da revista inglesa "Autosport", a imprensa local noticiou que o médico Robert Veres, que operou o brasileiro, disse que o dano pode ser suficiente para encerrar sua carreira na Fórmula 1.

- Ele sofreu danos no olho. Não sabemos se ele estará preparado para correr novamente - disse Veres.

Em relação à suspeita de lesão no olho, Robert Veres falou que é cedo para fazer prognósticos da extensão do problema e descartou o retorno do brasileiro nesta temporada.

- Não sabemos exatamente a extensão do dano porque sem operá-lo é muito difícil de evoluir a sua funcionalidade.

O Hospital Militar de Budapeste marcou uma entrevista coletiva no início da noite para atualizar o estado de saúde de Felipe Massa à imprensa. A mola que saiu da Brawn de Rubens Barrichello atingiu o capacete do piloto logo acima do olho esquerdo, danificando-o e causando a fratura do crânio.

Felipe Massa deverá ser removido do Hospital Militar de Budapeste para a clínica Pitié-Salpêtrière, do Dr. Gerard Saillant, em Paris. A previsão inicial é que isso ocorra no fim da semana. Segundo Galvão Bueno, narrador da TV Globo, o pedido foi feito por Jean Todt, ex-chefe da Ferrari e pai de Nicolas, empresário do piloto brasileiro.

O médico francês está em Budapeste e já cuidou de Michael Schumacher em 1999, quando ele quebrou a perna em um acidente em Silverstone, e de Ronaldo Fenômeno, que dedicou os dois gols marcados na final da Copa do Mundo de 2002 ao francês. Em entrevista coletiva nesta segunda, ele disse ser ainda muito cedo para prever a recuperação do brasileiro.

- É impossível fazer qualquer previsão sobre a recuperação dele. As conseqüências podem ser zero ou até alguma coisa mais séria. Temos que acompanhar a evolução do caso dia após dia, mês após mês - disse Saillant.

GloboEsporte.com

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