segunda-feira, 24 de agosto de 2009

A Itália pediu à UE uma acção comum para solucionar o problema da imigração ilegal.

O ministro dos Negócios Estrangeiros italiano, Franco Fratinni, apelou este domingo ao reforço das relações com Malta, no controlo das águas territoriais para evitar situações dramáticas. Para o ministro, os Estados-membros da União Europeia (UE) devem ter a sua quota de responsabilidade: “Temos de considerar a imigração como um problema europeu. Deverá proceder-se a uma distribuição proporcional dos imigrantes que chegam às costas maltesas e italianas. Não se pode pensar que tenham de ser só acolhidos pelos paises onde desembarcam.” O apelo surge três dias depois de cinco eritreus serem resgatados, de um barco de borracha que saíu da Líbia e cruzou o mediterrâneo sem ser detectado. Setenta e três pessoas morreram durante as três semanas que a embarcação esteve à deriva. A Itália é vista pelos imigrantes como o país das oportunidades. Só no ano passado as autoridades transalpinas registaram 36.900 imigrantes clandestinos. Um aumento de 75% em relação a 2007.


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