terça-feira, 15 de setembro de 2009

Fabio Porta propõe fortalecer relações da Itália com o Pará

A governadora do Pará, Ana Júlia Carepa, e o deputado italiano Fabio Porta, nesta segunda-feira (14), no Palácio do Despachos


Fortalecer as relações políticas e comerciais entre o Pará e a Itália foi o assunto da audiência do deputado italiano Fabio Porta, representante da Câmara Italiana do Brasil no Parlamento Europeu, com a governadora Ana Júlia Carepa, nesta segunda-feira (14), no Palácio dos Despachos. Ele esteve em Belém a convite da Casa de Estudos Italianos da Universidade Federal do Pará (UFPA), para participar do 13º Congresso Internacional de Italianística, pela primeira vez realizado na capital paraense.

Maior evento de italianística no Brasil, o Congresso acontece no Instituto de Ciências Jurídicas da UFPA, com o apoio da Associação Brasileira de Professores de Italiano.

Eleito pelos italianos do colégio eleitoral da América do Sul, e integrante do Partido Democrático, Fábio Porta se colocou à disposição do governo do Estado para reforçar os laços, a fim de que o Pará esteja mais próximo do seu país. "Conheço a governadora pelo seu grande trabalho. E faço o convite oficial para que ela visite a Itália. Em dezembro, teremos a Conferência Itália-América Latina na cidade de Milão, um momento importante para esta integração", afirmou, ressaltando o número de italianos residentes no Brasil, que chega a mais de 20 milhões.

Ana Júlia Carepa agradeceu a inclusão do Pará no roteiro do deputado italiano no Brasil, com o objetivo de promover a língua italiana. "É uma oportunidade de fortalecermos relações concretas já existentes", ressaltou.

Da audiência com a governadora também participaram o professor Bruno Rondone, da Universidade Milão Bicocca e secretário de Meio Ambiente da Prefeitura de Segrate, na região de Lombardia, na Itália, e Heloísa Bellini, coordenadora da Casa de Estudos Italianos.

De acordo com Bellini, o evento na UFPA contará com a presença de diversas autoridades políticas e acadêmicas da Itália, que visam "consolidar essa cátedra de italiano na universidade, ou seja, institucionalizar a língua italiana, que é a quinta no processo seletivo da instituição", disse ela. (Secom)

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