sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Berlusconi diz que economia já iniciou retomada

O primeiro-ministro da Itália, Silvio Berlusconi, afirmou que o principal da crise econômica mundial já foi superado e que agora está ocorrendo, mesmo que "lentamente", uma retomada. "O pior da crise financeira já foi deixado para trás e já foi iniciada, mesmo que lentamente, a recuperação", destacou o premier, em uma mensagem enviada a Giuseppe Guzzetti, presidente da Associação de Banco e Casas de Poupança (Acri, na sigla em italiano) do país. Em outra carta, também a Guzzetti, o presidente da Itália, Giorgio Napolitano, ressaltou a necessidade de "definir novas regras e medidas" para reforçar as instituições internacionais. "Em um momento no qual o país é chamado a um empenho extraordinário para superar os efeitos da crise global e para conter as dificuldades e tensões que são produzidas no plano social, é necessário, agora, definir as novas regras e medidas de reforma e reforço das instituições internacionais", disse Napolitano. O presidente também comentou que "a mais incisiva coordenação de decisões a nível político mundial e o reforço do papel das instituições financeiras internacionais produziram apreciáveis resultados em uma situação econômica assim difícil". Ambas mensagens foram enviadas em ocasião do 85º Dia Mundial da Poupança, comemorado em 31 de outubro. Em Roma, haverá uma celebração hoje, que contará com a presença de expoentes do cenário financeiro, como o ministro italiano da Economia, Giulio Tremonti, e o presidente do Banco da Itália (Banco Central italiano), Mario Draghi. O Dia Mundial da Poupança foi instituído em 1924, durante um congresso internacional de economia na Itália, país que foi afetado significativamente pela atual crise econômica. Analistas preveem, para o país, uma queda de crescimento de 5,1% até o fim de 2009. Assim como outras nações europeias, a Itália também verá sua dívida pública subir ainda mais e atingir a proporção de 115,8% do Produto Interno Bruto (PIB) deste ano, e 120,1% em 2010. Já o desemprego deve ultraparar os 10% da população economicamente ativa.


Da Ansa

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