Veneza
A presidente da província italiana de Veneza, Francesca Zaccariotto, pediu que a cidade de mesmo nome receba um status especial, assim como Roma obteve na condição de capital. A justificativa para o benefício seria a queda na densidade populacional do município, onde atualmente moram 60 mil habitantes, ou seja, 110 mil a menos em comparação com 50 anos atrás. "A política se limita a assistir passivamente à decadência material e demográfica de Veneza. É absolutamente indispensável intervir de maneira incisiva para tutelar uma cidade e território únicos no mundo, exatamente como aconteceu com Roma Capital", disse Zaccariotto. O status especial para a cidade compreenderia a abolição da taxa de registro na compra de imóveis; a isenção do Imposto sobre o Valor Agregado (IVA) para intervenções de reestruturação e sua dedução em 80%; a isenção do IVA para empresas de alimentação e para quem perpetua tradições artesanais em vias de extinção. A medida também incluiria a proibição da venda de vidros artísticos que não tenham sido produzidos em Murano (localizada perto de Veneza). "A Sereníssima (cidade-Estado da Idade Média que deu origem à região) cresceu historicamente graças ao próprio território, e uma ação de tal gênero deve implicar não apenas a cidade de Veneza, como também a Veneza insular e a terra firme", continuou Zaccariotto. A presidente da província classificou a queda no número de venezianos como "uma perda de caráter bíblico que nem mesmo as grandes pestes do século passado produziram". Além disso, afirmou que a diminuição foi "constante e ininterrupta.
Da Ansa
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