sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Encontro dos vênetos no Uruguai



Entre o fim do século XIX e meados do século XX calcula-se que mais de 25 milhões de italianos deixaram sua pátria, obrigados pela miséria; mas nos países onde foram acolhidos conseguiram conquistar sua afirmação pessoal, familiar e comunitária.

Nesta classificação, o Veneto detém uma posição de primazia e atualmente são cerca de cinco milhões os emigrados de origem veneta e seus descendentes espalhados pelo mundo.

Expectativas, problemáticas ainda não resolvidas e projetos para o futuro das comunidades venetas no exterior serão o centro dos trabalhos da Consulta dos Venetos no Mundo, que terá a última reunião da legislatura atual de 22 a 24 de novembro em Montevidéu, no Uruguai, sob a presidência do assessor regional para as políticas dos fluxos migratórios, Oscar De Bona.

A Consulta tem reunião agendada uma vez por ano para apresentar propostas para a programação da Região. A integram os representantes do mundo da emigração, das instituições (províncias, municípios, comunidades), das Câmaras de Comércio, das Universidades venetas e dos patronatos sindicais.

Não é a primeira vez que a Consulta se reúne no exterior. Já o fez antes em 2005 no Brasil e em 2006 na Argentina, em Mendoza. Em 2007 e 2008 retornou ao Veneto, em Asolo e em Marostica.

A consulta deste ano no Uruguai será precedida por uma sessão formativa, que se inaugurou no dia 18 em Buenos Aires (Argentina) e que nos últimos três anos esteve voltada aos próprios consultores provenientes das Américas, da Austrália, da Europa e da África do Sul, e também aos dirigentes dos Comitês e das Federações das associações e dos círculos dos venetos no exterior.

Com a colaboração de Unioncamere, nestas jornadas (a atividade de formação se concluirá no sábado, dia 21) se aprofundarão - com a contribuição de docentes universitários e especialistas, os processos de transformação econômica e social do Veneto e as dinâmicas de interação com os emigrados.

"Estes encontros - destaca De Bona - têm por objetivo reforçar os laços com nossas comunidades no exterior e encontrar novas oportunidades de colaboração também sob o aspecto econômico com os nossos emigrados que desejam manter viva sua proximidade com a terra natal e suas origens".
 
Com informações da Ansa

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