Milão, Ansa - A crise econômica mundial segue atingindo duramente a Fórmula 1, onde várias equipes, algumas experientes e outras recém-chegadas, estão desesperadamente em busca de patrocinadores que lhes permitam participar do Mundial 2010.
A Renault, cuja propriedade e liderança são novas e estão nas mãos de Gerard López, enfrenta sérias dificuldades depois de conseguir, até agora, apenas pouco mais que € 4 milhões de apoio financeiro, uma cifra que não garante a sua continuidade na categoria.
Situação pior enfrenta a Sauber, que volta à F-1 depois da saída da BMW, pois a perda da petroleira Petronas, passada para a Mercedes, não pôde ser compensada, depois que Crédit Suisse e Intel - seus antigos patrocinadores, recusaram suas ofertas.
A imprensa espanhola revelou que a equipe Meta Campos, estreante na categoria e que precisa de € 20 milhões para participar do Mundial, está em "graves dificuldades".
Adrián Campos, o dono da escuderia espanhola, não só busca publicidade como também um sócio-proprietário da equipe, ao qual se opôs recentemente por Bernie Ecclestone, o dono do marketing da categoria.
Algumas versões indicam que Nelson Piquet poderia comprar 15% do pacote acionário de Meta Campos, em troca da inclusão de seu filho Nelsinho, demitido da Renault, como piloto companheiro do brasileiro Bruno Senna.
A última esperança para estas equipes, mas também para a USF1 e até para a Toro Rosso - que receberá 40% menos dinheiro do dono da Red Bull, está nas possíveis contribuições dos pilotos aspirantes a ocuparem os seis lugares ainda disponíveis.
Campos está negociando com o venezuelano Pastor Maldonado, mas o valor que pode aportar é modesto, o mesmo acontecendo ao russo Vitaly Petrov (ex-GP2), que trata com a Renault; e ao belga Beltrand Baguette, campeão da World Series Renault, a quem se considera próximo à Sauber.
A temporada de F-1 começa em 14 de março, com o Grande Prêmio de Bahrain.
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