quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Viagens on-line

Roma - Um usuário que se torna seu próprio agente de viagens, que compra pela internet de olho nos preços e em todas as informações possíveis, para organizar sua viagem de férias antes mesmo de partir - da passagem, à ida a restaurantes, passeios e até as visitas a museus e, uma vez em casa, usa a rede para compartilhar suas férias, postando fotos e comentários. É o turista on-line, que explora todo o potencial da Web e do E-commerce para se preparar para a partida.

Na Itália cresce o número de pessoas que compram suas férias on-line. Segundo a pesquisa "Comportamento do Consumidor Relatório de 2010: web, viagens e férias", realizada pelo Consórcio Italiano do Comércio Eletrônico (Netcomm) e pela empresa também italiana de marketing digital ContactLab, cinco milhões de italianos compram na web suas passagens aéreas, hospedagem e passeios, empurrando as vendas do turismo on-line, que este ano crescerá 19% em relação a 2009.

Dos 24 mil italianos que participaram da pesquisa, 83% disseram já ter comprado na internet e, destes, 92% já saíram de férias pelo menos uma vez em 2010, sendo que 88% as organizaram graças à rede. Enquanto 42% pagam diretamente via web, 18% se limitam a fazer as reservas e 28% a buscar informações. Os 12% restantes dos turistas 'no-web', optam pelas agências de viagens ou pelo conselho de amigos e parentes.

Quando se trata de organizar uma viagem, os italianos recorrem à web principalmente para comprar passagens aéreas (84%) e hospedagem (71%), seguidos pelo aluguel do carro (28%), estâncias turísticas (20%), bilhete de navio (19%) e aqueles para museus, concertos e visitas guiadas (18%).

Metade faz suas reservas com pelo menos dois meses de antecedência, um em cada quatro o faz um mês antes e os demais 25% aguardam os últimos 15 dias.

Entre as informações mais procuradas na rede se destaca em primeiro lugar o destino da viagem (54%), seguido por notícias sobre os transportes (52%) e os lugares onde dormir, comer e se divertir (41%). A oferta conveniente é o ponto de partida só para 24%.


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