Roma - Como nas edições anteriores, o 5º Festival Internacional de Cinema de Roma, que terminou hoje, acumulou mais motivos de interesse nas resenhas paralelas do que no concurso propriamente dito.
O motivo é a proximidade do Festival de Veneza, que aconteceu um pouco antes e que tende a apresentar os produtos disponíveis mais interessantes, e também a Berlinale, que mantém em suspenso sua seleção até dezembro.
Com isso, a competição se divide entre os poucos filmes italianos desprezados por Veneza e os que tem estreia internacional prevista nos próximos três meses, o que os torna inelegíveis para Berlim.
Apesar disso, algumas pérolas se destacaram das obras que competiram neste festival, que se apresenta como de série A, mas que a imprensa internacional classifica como série B.
Entre estas pérolas, destaque para "Kill Me Please", do francês Olias Barco, uma comédia em branco e preto que, com um humor negro e sutil enfrenta a questão da eutanásia e do suicídio assistido.
O festival também marcou o retorno ao cinema da diretora mexicana María Novaro, após 10 anos dedicados à educação e aos documentários. Seu filme, "Las buenas hierbas", único filme latino-americano na competição, foi muito apreciado pelo público e pela crítica, com sua mistura de amor irônico e drama, provocado pela síndrome de Alzheimer.
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