quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Brasileiros na Líbia

Odebrecht freta dois aviões para retirar funcionários da Líbia

A Odebrecht decidiu fretar aviões para retirar seus funcionários da Líbia, de acordo com a assessoria de imprensa da companhia. Até o momento, os aviões não conseguiram pousar nos aeroportos locais. Em comunicado, a Odebrecht informou que há 187 brasileiros, entre funcionários e familiares, entre seus 5 mil trabalhadores expatriados no país. A empresa informou ainda que, até o momento, não há "registro de qualquer incidente com seu pessoal, líbios ou expatriados".

Segue a íntegra da nota da Odebrecht:

"A Odebrecht informa que, em razão da situação política na Líbia, vem tomando todas as providências para a retirada de seus trabalhadores e familiares e que, até o momento, não há registro de qualquer incidente com seu pessoal, líbios ou expatriados. A retirada para os países de origem de seus 5.000 trabalhadores expatriados está sendo feita por meio de voos de carreira e aviões fretados. Desses, 187 são brasileiros, entre funcionários e seus familiares".


Embarcação vai resgatar brasileiros na Líbia, informa Itamaraty´

O Ministério das Relações Exteriores informou que uma embarcação vai resgatar nesta quarta (23) ou na quinta um grupo de 183 brasileiros retidos na Líbia devido aos conflitos no país. Eles serão levados para Malta, informou a assessoria do Itamaraty.

 Esses brasileiros, segundo a assessoria, são funcionários da construtora Queiroz Galvão que estão na cidade de Benghazi, um dos focos do conflito entre manifestantes e forças do governo.

A assessoria da Queiroz Galvão não confirmou a informação sobre o resgate dos funcionários. "Visando preservar a segurança de nossos colaboradores, a Queiroz Galvão não irá informar data, hora nem lugar da transferência dos funcionários da empresa e familiares que estão em Benghazi, na Líbia", informou a assessoria da empresa.

O Itamaraty, porém, informou que a embaixada brasileira em Atenas, na Grécia, providenciou a embarcação, que já estaria a caminho da Líbia.

Ainda de acordo com o Itamaraty, o embaixador brasileiro na Líbia, George Ney, estaria "fazendo gestões" junto ao governo líbio nesta terça-feira para facilitar a saída dos brasileiros no país. O governo brasileiro providenciará documentos para quem estiver sem passaporte.

A opção pelo transporte marítimo teria sido feita devido aos danos causados durante os protestos ao aeroporto de Bengazhi, que estaria sem condições de receber aeronaves.

De acordo com o Itamaraty, entre 500 e 600 brasileiros vivem na Líbia, a maior parte funcionários de empresas brasileiras – além da Queiroz Galvão, Petrobras, Odebrecht e Andrade Gutierrez atuam no país.

Declaração da ONU reflete posição do Brasil sobre Líbia, diz embaixadora

O Conselho de Segurança das Nações Unidas defendeu o fim imediato da violência na Líbia. Depois de reunião fechada, para discutir a situação no país, os integrantes do Conselho emitiram uma nota em que expressaram grande preocupação com a situação na Líbia.

Os membros condenaram a violência, o uso da força contra os cidadãos e deploraram a repressão contra os manifestantes pacíficos e expressaram pesar pelas centenas de mortes de civis.

A embaixadora do Brasil na ONU que ocupa este mês o cargo de presidente do Conselho, Maria Luiza Viotti, lembrou que a reunião foi feita atendendo ao pedido do representante da missão da Líbia na ONU, em Nova York.

"Esperamos que esta manifestação do Conselho tenha um impacto sobre a situação e que possa influir nas decisões das autoridades líbias."

 

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