domingo, 20 de fevereiro de 2011

UE lança missão de ajuda à Itália por imigrantes tunisianos

Da AFP - A União Europeia lançará neste domingo (19) uma missão de assistência à Itália para ajudar a enfrentar o fluxo de imigrantes vindos da Tunísia, particularmente na ilha de Lampedusa, e a vigiar as fronteiras, anunciou este sábado a Comissão Europeia.

"Tenho o prazer de anunciar que, a partir do domingo, 20 de fevereiro, a missão 'Hermes' da Frontex (agência de vigilância das fronteiras europeias) será oficialmente mobilizada para ajudar as autoridades italianas a controlar os fluxos de migrantes provenientes da África do Norte, e em particular as chegadas provenientes da Tunísia à ilha de Lampedusa", anunciou a comissária europeia Cecilia Malmström.

Especialistas da Frontex serão mobilizados a ajudar as autoridades italianas a receber e interrogar os migrantes em sua chegada. A Frontex também dará um apoio naval e aéreo à vigilância de fronteiras.

Segundo uma fonte europeia, se tratará em um primeiro momento de 30 pessoas, um avião e vários barcos. No total, dez países europeus se mostraram dispostos a participar desta missão.

Anistia geral - A anistia geral para os presos políticos começou a vigorar neste sábado (19) na Tunísia, depois que o presidente do governo de transição promulgou o decreto lei, informou uma fonte oficial.

"O presidente interino assinou neste sábado um decreto lei relativo à anistia geral, que permitirá a todos aqueles que foram presos ou julgados por crimes de direito comum em função de suas atividades políticas ou sindicais beneficiarem-se da anistia", indicou a TAP.

O primeiro governo de transição havia adotado um projeto de lei de anistia geral pata os prisioneiros políticos no dia 20 de janeiro, seis dias após a queda do regime autoritário do presidente Zine El Abidine Ben Ali.

Na semana passada, a Assembleia Nacional e o Senado tunisianos adotaram uma lei que autorizada o presidente interino Fued Mebaza a governar por decretos lei, sem a necessidade de passar pela aprovação do Parlamento bicameral herdado do antigo regime.

Na quarta-feira, o ministro da Justiça Lazhar Karui Chebi indicou que a libertação condicional já havia sido acordada com 3.000 prisioneiros.

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