Santiago do Chile - Uma língua ou um dialeto morre a cada 14 dias, segundo um estudo da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) divulgado no Dia Internacional da Língua Materna. De acordo com a agência, metade das cerca de 6.000 idiomas em todo o mundo correm risco de desaparecerem ate 2100, principalmente pelo fato de que 96% de todas as línguas no mundo são faladas por 4% da população, e metade dos idiomas conhecidos não está presente na internet.
A Unesco comemorou o dia com campanhas no Facebook e no Twitter, pedindo que os internautas postem vídeos e histórias sobre as línguas que estão ameaçadas de extinção.
"Devemos aproveitar os progressos da tecnologia para defender as diversas visões do mundo e proteger todas as formas de expressão", declarou Irina Bokova, diretor geral da agência da Organização das Nações Unidas (ONU).
Segundo os dados apresentados, os países com mais línguas em risco são o Brasil, com 190, a Índia, com 198, os Estados Unidos. Na Itália, 31 idiomas estão em risco, quatro dos quais estão "gravemente ameaçados".
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