quinta-feira, 3 de março de 2011

O novo livro do Papa

Cidade do Vaticano - Será lançado em 10 de março o novo livro do Pontífice dedicado à figura de Cristo e intitulado ''Jesus de Nazaré. Da chegada em Jerusalém à ressurreição''. A Livraria Editora Vaticana, de acordo com a Editora Herder, de Friburgo - que cuidou da edição principal do volume - antecipou hoje alguns trechos.

Entre estes capítulos, estão "O mistério do traidor" (quarto ponto do terceiro capítulo, intitulado "A lavagem dos pés"), "A data da última ceia" (primeiro ponto do quarto capítulo, intitulado "A Última Ceia") e "Jesus diante de Pilatos" (terceiro tópico do sétimo capítulo, intitulado "O julgamento de Jesus"), todos livremente traduzidos para o português.

No livro, que sai quatro anos após a primeira parte de "Jesus de Nazaré", publicado em abril de 2007, Joseph Ratzinger faz uma reflexão sobre os eventos da Paixão, da Morte e da Ressurreição de Cristo.

A obra de 348 será lançada simultaneamente em sete idiomas: alemão, italiano, inglês, espanhol, francês, português e polonês.

Entre os temas antecipados, Joseph Ratzinger discorre sobre a paz mundial, alegando que uma "potência militar, por si só, não pode estabelecer a paz, pois ela se baseia na justiça. "A humanidade estará sempre diante da alternativa: dizer 'sim' ao Deus que trabalha somente com o poder da verdade e do amor, ou contar sobre o concreto, aquilo que está à mão, sobre a violência".

Ele reflete sobre a política como um campo de debate da verdade, pedindo "aos grandes e aos poderosos que encontrem o poder da verdade, o direito comum, o direito da verdade".

O líder máximo da Igreja Católica trata também sobre a impossibilidade da ciência em responder a todas as questões do homem. Para o autor, a ciência permitiu a leitura do "código genético do homem", mas não "a linguagem interna do homem", a sua "verdade mais profunda".

A pergunta sobre ''a nossa realidade verdadeira e qual é o nosso objetivo'' ainda não tem uma resposta.

Bento XVI ainda percorre as últimas horas de Jesus e trata do seu caráter, no trecho "Jesus diante de Pilatos", afirmando que ele "não é um revolucionário político" e que "sua mensagem e seu comportamento não representam um perigo para o domínio romano".

Na reflexão sobre o conceito da verdade, Bento XVI ainda afirma que ''a verdade é o verdadeiro rei'' e que espera que não seja ''o poder dos fortes'' a se tornar o ''Deus neste mundo''.
 
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