Mais de um bilhão de pessoas não têm acesso suficiente à água: uma em cada seis pessoas dispõem de menos de 20 litros de água por dia, indicados pela ONU como o mínimo para suprir as necessidades básicas per capita vinculadas à alimentação e às condições higiênico-sanitárias. O alerta é do Centro Barilla para Alimentação e Nutrição (BCFN), que enfatiza que a economia de água está entre as prioridades do mundo.
Em um futuro próximo, diz BCFN, um dos maiores desafios em escala global será gerenciar a escassez do recurso mais precioso, a água potável: estima-se que somente 9 a 14 mil km³ de água, equivalentes a cerca de 0,001% do total, estejam efetivamente disponíveis para o uso humano.
Os dados da ONU indicam ainda que o consumo mundial per capita por dia varia consideravelmente entre países, especialmente entre os desenvolvidos e em desenvolvimento: se passa dos 575-385 litros nos Estados Unidos para os 385 da Itália, dos 285 da França para os 180 do Brasil, 135 da Índia e 85 da China.
Os mesmos dados apontam que quase um bilhão de pessoas não têm acesso aos recursos hídricos suficientes e adequados.
O desenvolvimento econômico nos países emergentes, com a expansão da indústria e do turismo, aliado à melhoria das condições de vida das pessoas nesses países, também gera um aumento da demanda de recursos hídricos.
A "economia da água" foi tema das primeiras conversações do BCFN, organizadas pelo Centro Barilla de Alimentos e Nutrição e transmitido ao vivo pela internet, com a presença de Barbara Buchner, diretora do Climate Policy Initiative de Veneza e membro do Conselho Consultivo do Centro Barilla para a Alimentação e Nutrição; Ashok Chapagain, assessor sênior de água da WWF-UK; e Stella Thomas, fundadora e diretora executiva do Fundo Global da Água.
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