O primeiro-ministro da Itália, Silvio Berlusconi, ressaltou hoje o peso que o G8 (grupo dos países mais industrializados) ainda exerce na comunidade internacional, ao fim da cúpula do bloco, realizada na França.
Segundo o premier, com o surgimento do G20 (que engloba as nações emergentes), o G8 "parecia uma cúpula a ser abandonada, mas mostrou-se ainda útil".
A Cúpula do G8 teve início ontem, na cidade de Deauville, e reuniu os chefes de Estado e de Governo dos países-membros, como o norte-americano Barack Obama, o inglês David Cameron e o francês Nicolas Sarkozy.
Na declaração final do encontro, as oito nações acordaram na necessidade de um cessar-fogo imediato na Líbia e de uma "solução política" para os confrontos entre rebeldes e forças do ditador Muammar Kadafi.
"É a opinião de todos que o regime de Kadafi está implodindo", disse Berlusconi, em uma coletiva de imprensa.
Segundo o premier italiano, "o vento da liberdade e da democracia está soprando sobre os países árabes". Já para Sarkozy, negociar com Kadafi "não é possível".
Diante dos recentes conflitos em países do norte da África, o presidente francês apresentou uma proposta de ajuda financeira de US$40 bilhões a essas nações, como Egito e Tunísia. A sugestão será analisada por ministros das Finanças e das Relações Exteriores do G8.
Sarkozy e Cameron também anunciaram a intenção de realizar uma visita a Benghazi, reduto da oposição líbia, "em acordo com os membros do Conselho Nacional de Transição (CNT)", dirigido pelos rebeldes.
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