Rebeldes combatem no distrito de Abu Salim, em Trípoli (Foto: AP)
Segundo os termos do acordo, a ENI e o CNT se comprometem a criar as condições para uma retomada completa e rápida das atividades da ENI neste país e a fazer todo o possível para lançar o gasoduto de Greenstream, que une Líbia e Itália, disse a empresa.
A ENI ajudará o CNT a avaliar o estado das infraestruturas energéticas com o fim de definir as intervenções necessárias para empreender novamente a produção.
O grupo italiano se comprometeu a fornecer produtos petrolíferos refinados ao CNT de modo a contribuir com as necessidades urgentes da população líbia.
A empresa italiana está presente na Líbia há 60 anos e era até o início da revolta, em meados de fevereiro, o maior produtor estrangeiro de petróleo e gás na Líbia.
O grupo petroleiro italiano ENI espera retomar rapidamente suas atividades na Líbia, ainda que a grave situação deste país impeça a reativação da produção de petróleo nos próximos 6 a 18 meses, explicou na quinta-feira o diretor-executivo da empresa, Paolo Scaroni.
O líder da ENI indicou que as jazidas de Wafa, no sul do país, não deixaram de funcionar pelo conflito.
"Agora encontramos uma solução para fornecer gasolina e gás a Benghazi em troca de que no futuro nos paguem com petróleo", disse.
A ENI trabalha para colocar em funcionamento as jazidas de Cirenaica.
Com exceção das jazidas de gás que abastecem as centrais elétricas locais, a ENI suspendeu todas as suas atividades na Líbia e sua produção é de cerca 50 mil barris ao dia, contra 280 mil em tempos normais.
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