Roma - A Procuradoria da Federação Italiana de Ciclismo (FIC) abriu uma investigação sobre o ocorrido na expulsão do ciclista italiano Marco Coledan na Volta do Rio, por proferir insultos racistas a um adversário.
A entidade informou que Coledan, de 22 anos, foi intimado a depor em 6 de setembro sobre os fatos, que o próprio ciclista italiano minimizou quando retornou para a Itália do Brasil.
Coledan garante que ao brasileiro Renato Santos disse "vá à m.... negro" e não "preto fedorento", como denunciou seu colega, com quem teve uma áspera discussão em plena competição, quando ambos lideravam o pelotão no trecho entre Teresópolis e Rio das Ostras.
Os comissários receberam a denúncia de Santos e de outros concorrentes, como o brasileiro Murilo Ferraz.
O italiano foi expulso da corrida e os organizadores o informaram que não será bem-vindo nas edições futuras da Volta do Rio, estendendo isso aos demais integrantes de sua equipe, a Trevigiani.
Além disso, Coledan enfrenta uma acusação criminal no Brasil, onde as leis são muito duras para este tipo de crime e pelo qual o ciclista italiano seria automaticamente preso se voltasse a pisar em solo brasileiro.
Os jornais Folha de São Paulo e Lance, deram mais detalhes do ocorrido, dizendo que o diretor desportivo da Trevigiani, Mirco Rossato, defendeu Coledan, ao justificar que "na Itália esse tipo de insulto não é considerado racista".
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