Reuters - Milão - O primeiro-ministro italiano, Silvio Berlusconi, terá um veredito mais rápido do que se previa inicialmente no julgamento sobre corrupção, após os juízes do caso terem decidido cortar nesta segunda-feira o número de testemunhas a serem ouvidas.
O caso é de 1997 e Berlusconi é acusado de ter subornado o advogado britânico David Mills com 600 mil dólares para que ele desse falsas evidências sobre seus interesses empresariais. Ele nega a acusação.
O julgamento foi retomado em março depois que a principal corte da Itália retirou a imunidade automática do primeiro-ministro, mas o caso pode ser encerrado em fevereiro de 2012 sem um veredito a não ser que o tribunal chegue a uma conclusão antes que o estatuto de limitações entre em vigor.
Caso Berlusconi seja declarado culpado, o veredito seria mais simbólico, já que os advogados dele provavelmente entrariam com recurso e o caso seria abandonado porque o suposto crime foi cometido há muito tempo e não poderia mais resultar em punição.
Mesmo assim, o advogado de Berlusconi Niccolo Ghedini reagiu de forma irritada à decisão dos juízes de eliminar dez pessoas da lista de testemunhas, afirmando que isso tornava a equipe de defesa 'irrelevante'.
(Reportagem de Sara Rossi)
imagem arquivo virtual Google
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