Por Gisela Antonuccio -Buenos Aires - A Itália deve compartilhar o título de "país do sorvete" de acordo com os produtores argentinos, que defendem que o verdadeiro sorvete artesanal está na sua terra, de onde, há muito tempo, é exportado para países como Brasil, Austrália e Israel.Cerca de 2 mil empresas argentinas se dedicam à produção de sorvete artesanal: têm em comum um número de variedades a partir de um mesmo gosto-base, e a busca de sobrevivência diante das cadeias de franquias como Freddo e Chungo.
Em alguns casos, os empreendimentos individuais - ou ao menos menores do que as redes - conseguem superar sua qualidade e até a projeção de seus negócios.
É o caso da casa italiana Arkakaó. Seu proprietário, Giovanni Girardini, natural de Milão, abriu há um ano uma filial em Buenos Aires, depois de um projeto-piloto em Rosário (Santa Fe, 300 quilômetros ao norte da capital portenha).
Girardini ficou surpreso em ter superado tão bem o primeiro ano, principalmente porque o seu sorvete é "caro", como ele próprio admite: "O vendo a 112 pesos (US$ 26,50), contra os 56 pesos o quilo em Rosario".
O preço se justifica: "Faço o sorvete como na Itália, sem aditivos químicos ou corantes. Todos são produtos naturais. As pessoas ficam surpresas porque o pistache (trazido da Sicília) não é verde como nas demais sorveterias".
Para o fabricante milanês, "o verdadeiro sorvete artesanal está na Itália". A diferença com o das cadeias de produção é que ele é feito todos os dias e os cremes não são 'granizados'. "Na Itália ninguém vai encontrar um creme com pedaços de outra coisa", comparou.
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imagem arquivo virtual Google













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