Roma - Será elaborada na quinta-feira, sob os auspícios do presidente italiano, Giorgio Napolitano, a "Carta de Roma", um documento operacional e compartilhado para a proteção das crianças, que será adotado internacionalmente por governos e comunidades religiosas. A Carta será apresentada durante o Fórum The World's Children and the Abuse of Their Rights (Crianças do Mundo e a Violação de seus Direitos, em tradução livre), um encontro internacional que trata do problema crescente dos abusos na infância e que será aberto pelo presidente do Senado, Renato Schifani.
Também está prevista a participação dos ministros Francesco Nitto Palma (Justiça), Roberto Maroni (Interior) e Mara Carfagna (Igualdade de Oportunidades) e a transmissão de uma vídeo-mensagem do ministro das Relações Exteriores, Franco Frattini.
Entre outros, o evento também terá a presença da vice-presidente do Parlamento Europeu, Roberta Angelilli, do presidente emérito da Corte Constitucional, Giovanni Maria Flick, e do cardeal Renato Raffaele Martino (presidente emérito do Conselho Pontifício de Justiça e Paz).
De acordo com as estimativas do Centro Internacional para Crianças Desaparecidas e Exploradas (Icmec, da sigla original em inglês), que, junto com o Telefono Azzurro organizou o fórum, a cada ano desaparecem no mundo mais de oito milhões de crianças, enquanto 1,8 milhão é vítima da exploração sexual.
Pelo menos uma menina entre cinco e um menino a cada 10 são vítimas de assédio sexual antes de chegarem à idade adulta.
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