quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Museu da Emigração corre o risco de desaparecer

Roma - O Museu da Emigração Italiana (MEI) corre o risco de fechar as portas dois anos após sua abertura, posto que a lei que determinou sua criação "não estabeleceu como mantê-lo", disse o subsecretário da chancelaria italiana, Alfredo Mantica.

     "É oportuno e urgente que o museu tenha uma sede definitiva e créditos especiais do Estado", sugere um projeto de lei apresentado pelo deputado Franco Narducci (PD, principal da oposição), para prolongar o funcionamento do museu - inaugurado em 23 de outubro de 2009, previsto em dois anos.

     Graças ao MEI é possível celebrar "a memória da história de nosso país e ter um olhar para a atual presença dos italianos no exterior", disse Narducci.

     Em uma coletiva de imprensa anunciou que vai apelar ao presidente da República da Itália, Giorgio Napolitano, e ao presidente da Câmara dos Deputados, Gianfranco Fini, para que a proposta entre no calendário "o quanto antes".

     De seu lado, Mantica afirmou que se trata de "um lugar de memória da emigração italiana" e garantiu o empenho do Ministério das Relações Exteriores para mantê-lo.

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