Roma - Dezessete envolvidos em acusações de fraude em diversas partidas do futebol do país, entre eles dois que defenderam a seleção italiana, foram presos hoje em uma operação da polícia local.
Um deles é o meia Cristiano Doni, ex-capitão do Atalanta, e o outro é o ex-zagueiro Luigi Sartor, que atuou pela Inter de Milão e pela Roma e atuou com a camisa da seleção nacional apenas contra o Paraguai e em um amistoso contra os Estados Unidos.
Também foram detidos o ex-atleta Alessandro Zamperini, da segunda divisão, e outros dois jogadores ainda em atividade, Carlo Gervasoni, do Piacenza, e Filippo Carobbio, do Spezia.
A operação, que envolveu as forças de segurança das províncias de Cremona, Brescia, Bologna e do serviço central operacional da polícia italiana, é a segunda parte do resultado de uma investigação que, em junho, levou à prisão outras 16 pessoas, entre elas o ex-jogador da seleção italiana Giuseppe Signori.
Doni estaria envolvido na manipulação de ao menos três jogos de seu time no ano passado, quando o clube disputava a série B do Campeonato Italiano. Ele foi preso preventivamente para que evitasse adulterar provas.
O meia já estava suspenso por três anos pela Justiça esportiva italiana após a primeira fase da investigação da Procuradoria de Cremona tê-lo indicado em junho como um dos envolvidos na manipulação de resultados.
De acordo com os investigadores, o esquema de fraudes nos jogos teria sido organizado por um grupo internacional sediado em Singapura e alterado resultados das temporadas de 2009/2010 e 2010/2011 do torneio nacional.
Suspeita-se ainda que três partidas da série A da temporada passada -- entre Brescia e Bari, Brescia e Lecce, e Napoli e Sampdoria -- também tenham sido fraudadas.
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