Os projeteis, enviados nas cartas, estão endereçados a cada político com calibres diferentes. O direcionado para o Monti é de calibre 9, os de Silvio Berlusconi e do secretário do Partido Democratico, Pier Luigi Bersani são de calibre 7.65, o da ministra do Trabalho e das Políticas Sociais, Elisa Fornero tem calibre 9.21 e para o líder do partido União dos Democratas-Cristãos e Democratas de Centro, Pierferdinandi Casini o projétil é de calibre 12. Já para alguns diretores de jornais como Ferruccio De Bortoli do Corriere della Sera, Ezio Mauro do La Repubblica, Maurizio Belpietro do Libero, Leonardo Boriano do la Padania, e Lambeto Sechi do Il Tempo as balas são de calibre 12.
No panfleto, que contém injurias e ameaças, incita que os políticos "revejam a manobra ou nós faremos todos vocês pagarem. Os atingiremos e será uma guerra de sangue".
"Amaldiçoaremos estas medidas [econômicas] com sangue. Não dormirão mais sonos tranquilos. O chumbo não falta e agora chega também o TNT [explosivo] dos amigos árabes", está escrito no folheto.
"Não somos contra as forças de ordem mas se existe alguém que quer bancar o herói pense antes na sua família. É uma luta justa e coerente contra os fortes poderes em defesa das pessoas pobres. As medidas tomadas para atingir sempre os mais fracos não devem ser aprovadas a não ser com modificações radicais que defendam o pouco que as classes fracas têm. Mas vocês têm noção que afetam os operários com as suas famílias que já estão na sarjeta", se lê na carta.
O governo italiano apresentou na semana passada uma manobra econômica de 30 bilhões de euros (R$ 72,9 bilhões) que já foi aprovada pelas comissões de Orçamento e Economia da Câmara e será submetida hoje a um voto de confiança no Parlamento.
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