quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Cidadania romana para filhos de estrangeiros

Roma - A partir de 2013, uma criança nascida em Roma de pais estrangeiros que vivem e trabalham na capital italiana, poderia dizer que ainda não é "um cidadão italiano, mas um cidadão romano".

     Depois do apelo do presidente da República Giorgio Napolitano para os imigrantes nascidos na Itália, o Partido Democrata (PD) da capital lançou a ideia da "cidadania romana" para os filhos de imigrantes e faz isso com um projeto de resolução sobre o "Plenum Ius' (direito pleno).

     A proposta dos democratas se inspira justamente no conceito que, no tempo dos romanos, indicava o conjunto de direitos e deveres dos cidadãos romanos.

      Após a intervenção de Napolitano em novembro do ano passado, vários membros do PD no Capitólio, em primeiro lugar Athos De Luca, assinaram esta proposta "para lançar a partir da capital do país uma mensagem incisiva para mudar a lei nacional".

     "Nós propomos - explica o conselheiro De Luca - que o município dê a cidadania romana a todos os filhos de imigrantes nascidos aqui de pais estrangeiros que vivem e trabalham na cidade. Na prática, não haveria grandes mudanças, mas seria dada uma forte mensagem de inclusão".

     Especialmente diante dos números da imigração em Roma: em toda a província, lembra o PD, "de um total de 4 milhões de habitantes, mais de 320 mil são cidadãos estrangeiros (8%, em comparação com os 5,8% ao nível nacional). Se este raciocínio convencer também a maioria do Conselho do prefeito Gianni Alemanno, a resolução poderia ser votada e aprovada em até um ano e o Plenum Ius já entraria em vigor em 2013, afirma o Partido Democrata. 

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