terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Dieta mediterrânea: afrodisíaca e antioxidante

Pádua - A dieta mediterrânea foi indicada como afrodisíaca em um Congresso de Medicina Reprodutiva em Abano Terme, onde Katherine Esposito, da Universidade de Nápoles, salientou que a cozinha mediterrânica, por favorecer o bem-estar geral, "pode contribuir para uma boa vida sexual: as propriedades antioxidantes dos alimentos tem efeitos benéficos sobre a saúde das artérias e, portanto, no desempenho sexual". 

     Segundo Esposito, esta dieta se "caracteriza por um modelo nutricional que permaneceu inalterado no tempo e que é integrado principalmente por azeite, cereais, frutas frescas, legumes, peixes, produtos lácteos, carnes e muitos temperos e especiarias variadas, acompanhados por vinho ou infusões".

     A dieta mediterrânea é também um elixir da vida longa: "Atualmente, disse Esposito, a Itália ocupa o 10º lugar no ranking da esperança de vida ao nascer (81,77 anos)". 

     "Uma análise avaliou os dados de mais de um milhão e meio de pessoas em vários países ao redor do mundo seguidas até um máximo de 18 anos: aquelas que aderiram mais corretamente a uma alimentação baseada nos princípios da dieta mediterrânea, apresentaram uma redução significativa da mortalidade em geral e daquela devida ao câncer e doenças cardiovasculares em 10%", salientou ela.

     O estudo também revelou que mil substâncias podem ter efeitos ainda não completamente conhecidos sobre a saúde e o meio ambiente: o consumo contínuo de aditivos alimentares e compostos químicos encontrados em produtos de uso comum (pastas dentais, sabonetes, detergentes, iogurtes, alimentos enlatados), pode contribuir para o aparecimento de asma, reações alérgicas, distúrbios gástricos e desequilíbrios no sistema hormonal. São substâncias permitidas que, atualmente, só podem ser consideradas ''potencialmente prejudiciais''.

     "A cor brilhante do camarão, observou o urologista Andrea Lenzi, da Universidade La Sapienza de Roma, é um corante químico. A salada embalada representa um risco porque a embalagem plástica libera gradualmente substâncias químicas nos alimentos, que evidenciaram uma possível ação anti-androgênica"'. Sob  observação também estão espumas de banho, xampus, desodorantes e amaciantes de roupas, que muitas vezes contem parabenos, suspeitos de terem uma ação semelhante ao estrogênio. 

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