terça-feira, 27 de março de 2012

A Itália acertou os ponteiros com o retorno do horáro de verão

Roma - Nos próximos sete meses, durante o período do horário de verão - que começou na madrugada de sábado (24) para domingo (25), quando os ponteiros dos relógios foram adiantados em uma hora, o grupo Terna S.p.A (grande operadora de redes para a transmissão de energia) prevê uma economia total do consumo de energia elétrica de 630,2 milhões de quilowatts-hora. Em termos de custos, considerando que um quilowatt-hora custa em média para o usuário final aproximadamente 14,9 centésimos de euro, as estimativas de economia energética para 2012 são de cerca € 95 milhões.

     Na primavera e no verão, o mês que marca o menor consumo energético é abril, com 145,7 milhões kWh (equivalentes a 23,1% do total). Já no outono, a liderança cabe ao mês de outubro com 162,1 milhões kWh poupados. Isso ocorre porque abril tem dias mais curtos em termos de luz natural, em relação aos meses do período. Ao adiantar os ponteiros do relógio em uma hora, se atrasa o uso de luz artificial em um momento em que as atividades de trabalho ainda estão em pleno andamento.

     Já nos meses de verão, de junho a agosto (no hemisfério norte), quando os dias são mais longos do que em abril, o efeito de acender as lâmpadas com 'atraso' cai à noite, quando o expediente de trabalho já se encerrou na maior parte dos casos, e os resultados registrados são menos evidentes em termos de economia de eletricidade.

     Também vale lembrar que a maior exigência energética nos meses mais quentes se deve ao uso de aparelhos de ar condicionado, e portanto independe do horário de verão, posto que está exclusivamente vinculada a fatores climáticos e de temperatura  e não ao maior número de horas de luz natural. 

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