quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Cerca de 2,6 milhões de imigrantes têm carta de motorista na Itália

altNo ano passado foram expedidas 170 mil cartas de habilitação a estrangeiros

Cerca de 2,6 milhões de estrangeiros têm carta de habilitação italiana, o que representa 7% do total de habilitações ativas no país. A maior parte dos motoristas imigrantes é formada por romenos (380 mil), marroquinos (230 mil) e albaneses (225mila), seguindo a mesma ordem das nacionalidades com maior presença no país.

Estudos indicam que, na Itália, cada motorista  gasta em média 120 euros por mês para abastecer o próprio automóvel. Portanto, juntos, os 2,6 milhões de motoristas estrangeiros gastam cerca de 3,7 milhões de euros por ano em combustíveis.

Muitos imigrantes, graças a acordos entre a Itália e seus países de origem, puderam converter a carta de motorista obtida em outra nação em um documento válido na Itália. Já para os que não podem converter a habilitação, ou para os que solicitavam a carta pela primeira vez, o caminho é o mesmo dos italianos: lições em auto-escolas e exames de condução teórico e prático: apenas no ano passado foram expedidas 170 mil cartas de habilitação a cidadãos estrangeiros.

Os números mostram que os motoristas estrangeiros tornaram-se clientes importantes para o mercado de seguros. Mas ainda assim, as seguradoras de automóveis parecem não aproveitar a oportunidade. De fato, em vez de oferecerem promoções tentadoras para os novos clientes, cobram preços mais caros dos imigrantes do que para os motoristas italianos. "Estatisticamente, eles comentem mais acidentes de trânsito", justificam-se as companhias de seguro.

Após várias denúncias do Departamento Nacional contra a Discriminação Racial, a distinção entre motoristas italianos e estrangeiros foi considerada ilegal por tribunais em todo o país. As empresas de seguro, portanto, não podem mais aplicar a chamada “taxa étnica".


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