Mais de 7,4% das empresas no país são administradas por imigrantes
Apesar da crise, o número de empresas estrangeiras registraram um saldo
positivo no final do ano passado, com mais de 26 mil unidades, ao
contrário do número de empresas italianas, que diminuiram em mais de 28
mil. A maioria dos estrangeiros que iniciam um atividade empresarial
preferem constituir sociedade com um compatriota ou abrir um negócio por
conta própria, em vez de realizarem sociedades com cidadãos italianos.
Estes são alguns dos resultados do estudo da Fundação Leão Moressa, sobre as empresas registradas nas Câmaras de Comércio Italianas como "estrangeiras", ou seja, atividades comerciais onde a maior parte das ações pertencem a proprietários que não nasceram na Itália.
Setores - Mais de 156 mil empresas estrangeiras (34,4%
do total) são do setor do comércio; seguidas pelo setor da construção
civil, com quase 125 mil empresas (27,5%); e de serviços, com 89 mil
unidades (e 19,7% do total ).
Mas é no setor da construção civil que a presença estrangeira é mais
acentuada. De fato, em cada 100 empresas do setor, quase 14 são
conduzidas por empresários de origem estrangeira. No comércio, esse
percentual cai para 10,1%, seguido pelo setor de hotéis e restaurantes
(7,7%) e indústria (6,3%).
Regiões - Com mais de 85 mil empresas estrangeiras, a
Lombardia é a região com o maior número de atividades lideradas por
imigrantes (18,9% do total), seguida pelas regiões Lázio (11,2%) e
Toscana (10%). Mas é precisamente na Toscana que as sociedades
estrangeiras têm maior peso em relação ao número total de empresas da
região. De fato, 100 atividades comerciais, 11 são geridas por
imigrantes (10,9%). Nesta classificação seguem as regiões Friuli Venezia
Giulia (9,5%) e Ligúria (9,4%). Em todas as regiões, mais de 90% de
empresas estrangeiras são de propriedade exclusiva de imigrantes.
Resultados - As empresas estrangeiras encerraram o
ano 2011 com um saldo positivo, com um total de 25.567 unidades, ou
seja, com um crescimento de 5,9%. As sociedades italainas, ao contrário,
acumularam um um saldo negativo de -0,5%, com o 28 mil empresas a
menos que no ano anterior.
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