terça-feira, 4 de setembro de 2012

Apesar da crise, aumenta o número de empresas estrangeiras na Itália

altMais de 7,4% das empresas no país são administradas por imigrantes

Apesar da crise, o número de empresas estrangeiras registraram um saldo positivo no final do ano passado, com mais de 26 mil unidades, ao contrário do número de empresas italianas, que diminuiram em mais de 28 mil. A maioria dos estrangeiros que iniciam um atividade empresarial preferem constituir sociedade com um compatriota ou abrir um negócio por conta própria, em vez de realizarem sociedades com cidadãos italianos.
Estes são alguns dos resultados do estudo da Fundação Leão Moressa, sobre as empresas registradas nas Câmaras de Comércio Italianas como "estrangeiras", ou seja, atividades comerciais onde a maior parte das ações pertencem a proprietários que não nasceram na Itália.

Setores - Mais de 156 mil empresas estrangeiras (34,4% do total) são do setor do comércio; seguidas pelo setor da construção civil, com quase 125 mil empresas (27,5%);  e de serviços, com 89 mil unidades (e 19,7% do total ).

Mas é no setor da construção civil que a presença estrangeira é mais acentuada. De fato, em cada 100 empresas do setor, quase 14 são conduzidas por empresários de origem estrangeira. No comércio, esse percentual cai para 10,1%, seguido pelo setor de hotéis e restaurantes (7,7%) e indústria (6,3%).

Regiões -  Com mais de 85 mil empresas estrangeiras, a Lombardia é a região com o maior número de atividades lideradas por imigrantes (18,9% do total), seguida pelas regiões Lázio (11,2%) e Toscana (10%). Mas é precisamente na Toscana que as sociedades estrangeiras têm maior peso em relação ao número total de empresas da região. De fato, 100 atividades comerciais, 11 são geridas por imigrantes (10,9%). Nesta classificação seguem as regiões Friuli Venezia Giulia (9,5%) e Ligúria (9,4%). Em todas as regiões, mais de 90% de empresas estrangeiras são de propriedade exclusiva de imigrantes.

Resultados -  As empresas estrangeiras encerraram o ano 2011 com um saldo positivo, com  um total de  25.567 unidades, ou seja, com um crescimento de 5,9%. As sociedades italainas, ao contrário, acumularam um  um saldo negativo de -0,5%, com o 28 mil empresas a menos que no ano anterior.


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