“O ensino de italiano promove a integração social e cultural das comunidades imigrantes”, diz o presidente da Câmera
“Investir recursos na cultura com mais convicção e maior determinação
do que foi feito até agora, tendo em conta não apenas as significativas
vantagens econômicas que este tipo de investimento normalmente produz
para o país, mas principalmente em consideração ao fato que a força da
língua como fator primário da identidade nacional dependente
estritamente da vitalidade cultural que a língua em si é transmitida e
da qualidade das idéias que são veiculadas na mesma".
A afirmação é do presidente da Câmara, Gianfranco Fini, e foi durante a
conferência “A língua italiana na Europa, a língua como recurso”,
realizada na Câmera em homenagem ao aniversário de 20 anos da morte do
linguista e filólogo Gianfranco Folena.
"A celebração da memória do ilustre estudioso é uma oportunidade para
uma reflexão, inclusive de natureza política, sobre a necessidade de
promover a nossa língua nos processos de integração social e cultural
provocados pela globalização e intimamente ligados ao processo de
construção de uma Europa unida'’, sublinhou Fini.
Para o presidente da Câmera, é “necessário não apenas promover o
conhecimento e o estudo da língua italiana no mundo , mas também
relançar o ensino da língua no nosso próprio país”. O ensino de italiano
na Itália, segundo Fini, teria um duplo objetivo: “por um lado
combater o empobrecimento do idioma escrito e falado e, por outra parte,
difundir o conhecimento da nossa língua entre os novos italianos, a fim
de promover o processo de integração social e cultural das comunidades
imigrantes, de modo que eles possam sentir-se cidadãos italianos
inclusive na capacidade de expressarem-se corretamente na nossa língua”.
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