quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Polícia italiana recupera cabeça de estátua roubada de Pompeia

Peça pode ser da mãe do imperador Nero e foi roubada há cerca de 30 anos.
'É impossível estimar o seu valor em termos monetários', diz investigador.

Da Reuters

Peça pode ser da mãe do imperador Nero e foi roubada há cerca de 30 anos. (Foto: AFP) 
Peça pode ser da mãe do imperador Nero e foi roubada há cerca de 30 anos.
 (Foto: AFP)
 
A cabeça de uma antiga estátua romana que poderia ser da mãe do imperador Nero foi recuperada depois de ter desaparecido durante décadas, informou a polícia italiana nesta quinta-feira (18).

A peça foi roubada entre 25 e 30 anos atrás de Pompeia, uma cidade romana que ficou soterrada por uma erupção vulcânica em 79 d.C.(depois de Cristo) e é agora um dos locais antigos mais famosos da Itália.

"É impossível estimar o seu valor em termos monetários, mas é de interesse cultural e histórico notável", disse o capitão Rocco Papaleo, que conduziu a investigação.

A estátua data de entre 100 a.C. e 50 d.C., quando Roma estava em seu momento mais poderoso como a capital de um império mundial e foi encontrada depois de uma investigação sobre o mercado de arte pela polícia militar de Piacenza, no norte da Itália.

O Departamento de Cultura e Arqueologia de Parma julgou ser de "enorme interesse" e provavelmente ser de Agripina, a jovem, segundo a polícia, que disse que não sabia o paradeiro do corpo da estátua.

A imperatriz romana foi uma das mulheres mais importantes de seu tempo e mãe de Nero, um imperador famoso pela brutalidade. Alguns relatos históricos dizem que Nero ordenou a morte de sua poderosa mãe.

Segundo a polícia, a cabeça de terracota tinha sido escondida por anos por um dentista em Parma, que tentou vendê-la, mas não conseguiu porque era muito evidente como obra roubada.

A cabeça foi recuperada após o dentista tentar vendê-la por meio de um negociante de antiguidades de Piacenza, de 36 anos, que, acidentalmente, alertou a polícia quando tentava encontrar um comprador. Ambos são agora acusados de recebimento e posse de bens arqueológicos.

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