terça-feira, 6 de novembro de 2012

Adulteração de alimentos amedronta italianos

Roma - As adulterações dos alimentos são temidas por seis em cada 10 italianos, que as consideram mais graves do que as fiscais e os escândalos financeiros. É o que emerge de um levantamento da Coldiretti/SWG durante a apresentação do relatório "Italia a tavola 2012" (Itália à Mesa 2012), do Movimento de Defesa do Cidadão (MDC) e Legambiente.

      As fraudes mais graves, destaca a Coldiretti, para 60% dos cidadãos italianos são aquelas alimentares porque podem afetar a saúde. Em segundo lugar (40%) aparecem as fiscais, enquanto as fraudes financeiras são o bicho-papão para 26% dos italianos, seguidas de perto por aquelas comerciais, como a falsificação das marcas (25%).

      Enquanto 57% dos italianos acham que elas devem ser punidas com a suspensão das atividades, 22% defendem que a pena mais justa é a prisão, enquanto 18% acreditam mais em uma multa salgada, informa a Coldiretti.

      O que mais assusta neste tipo de adulteração, diz ainda a Coldiretti, são principalmente as consequências sobre a saúde, que se multiplicam em tempos de crise, especialmente com a proliferação de alimentos de baixo custo.

      A fraude alimentar é um crime particularmente abominável porque se baseia fundamentalmente em enganar as pessoas que, devido à capacidade reduzida de consumo, são obrigadas a economizar na compra de alimentos, conclui a Coldiretti. 


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