Roma - Pelo
menos 150 obras de arte e objetos históricos mostram no Palácio das
Exposições de Roma os cenários da Rota da Seda, com suas antigas
cidades, mares, desertos e civilizações milenares.
São outros tantos indícios do comércio entre o Oriente e o Ocidente, que durante séculos estiveram na base do progresso do homem.
A exposição internacional foi organizada pelo Museu Americano de História Natural de Nova York, em colaboração com entidades italianas, sob a supervisão do especialista do museu americano Mark Norell. As seções extras que enriquecem a edição italiana foram coordenadas por Luca Molá, Maria Ludovica Rosati e Alexandra Wetzel.
Com reconstruções espetaculares, a exposição mostra a viagem ao longo dessa rede de caminhos comunicantes entre o Oriente e o Ocidente, conhecida pelo nome sugestivo de Rota da Seda.
No período entre os séculos VII e XIV, inúmeras culturas alimentaram a Rota da Seda através de quatro cidades-símbolo: Chang'an, atual Xi'an, capital cosmopolita da dinastia chinesa Tang; Turfan, a cidade oásis no deserto de Gobi; Samarkand, centro comercial e cultural; e finalmente Bagdá, capital do mundo islâmico e sede do califado.
Já a seção montada especificamente para a exposição italiana, aprofunda o vínculo de cidades como Genova e Veneza com o Extremo Oriente nos últimos séculos da Idade Média.
Apesar de Marco Polo ter sido o viajante mais conhecido, ele não foi o único a querer fazer fortuna na China na época do domínio mongol: fontes documentais atestam com certeza absoluta nesses territórios a presença de um grande núcleo de comerciantes italianos, cujo vaivém pela Rota da Seda também deixou marcas no progresso de suas cidades.
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