quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

Bispos defendem a cidadania e o direito do voto para as segundas gerações

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O avanço da reforma de lei sobre cidadania depende de uma “síntese unitária”, segundo o diretor da Fundação Migrantes, que também faz uma avaliação do fenômeno migratório na Itália em tempos de crise 

A Igreja é favorável “ao reconhecimento do direito de cidadania para os filhos de imigrantes nascidos na Itália e, consequentemente, ao direito do voto administrativo e ao desenvolvimento do serviço civil para os jovens entre os 18 e os 28 anos”. A afirmação foi feita pelo monsenhor Giancarlo Perego, diretor geral da Fundação Migrantes da CEI  (Conferência Episcopal Italiana), que no próximo domingo participará das comemorações pelo Dia Mundial do Migrante e do Refugiado.

Segundo Perego, o reconhecimento da cidadania aos imigrantes é uma proposta importante para as forças políticas, mas até agora os vários partidos lançaram 23 propostas diferentes sobre o tema. “Isso demonstra a falta de uma síntese unitária”, afirmou o monsenhor. O representante da Fundação Migrantes também fez uma avaliação do fenômeno migratório em tempos de crise.  “Nos últimos meses, muitos imigrantes estão deixando a Itália. Se antes eles chegavam aqui vindos da Espanha, hoje eles estão partindo da Itália para outros países”, informou.

“As 750 mil vagas de trabalho para os imigrantes que foram extintas nos últimos anos demonstram que estamos assistindo um fenômeno de mobilidade também dentro da Europa”, disse Perego.  O religioso ressaltou ainda que “dos 500 mil imigrantes que ingressaram na Alemanha, no curso do último ano, 46 mil são italianos, o que comprova a retomada o fenômeno migratório em vasta escala também entre os países europeus”.  


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