O avanço da reforma de lei sobre cidadania depende de uma “síntese
unitária”, segundo o diretor da Fundação Migrantes, que também faz uma
avaliação do fenômeno migratório na Itália em tempos de crise
A Igreja é favorável “ao reconhecimento do direito de cidadania para os
filhos de imigrantes nascidos na Itália e, consequentemente, ao direito
do voto administrativo e ao desenvolvimento do serviço civil para os
jovens entre os 18 e os 28 anos”. A afirmação foi feita pelo monsenhor
Giancarlo Perego, diretor geral da Fundação Migrantes da CEI
(Conferência Episcopal Italiana), que no próximo domingo participará das
comemorações pelo Dia Mundial do Migrante e do Refugiado.
Segundo Perego, o reconhecimento da cidadania aos imigrantes é uma
proposta importante para as forças políticas, mas até agora os vários
partidos lançaram 23 propostas diferentes sobre o tema. “Isso demonstra a
falta de uma síntese unitária”, afirmou o monsenhor. O representante da
Fundação Migrantes também fez uma avaliação do fenômeno migratório em
tempos de crise. “Nos últimos meses, muitos imigrantes estão deixando a
Itália. Se antes eles chegavam aqui vindos da Espanha, hoje eles estão
partindo da Itália para outros países”, informou.
“As 750 mil vagas de trabalho para os imigrantes que foram extintas nos
últimos anos demonstram que estamos assistindo um fenômeno de
mobilidade também dentro da Europa”, disse Perego. O religioso
ressaltou ainda que “dos 500 mil imigrantes que ingressaram na Alemanha,
no curso do último ano, 46 mil são italianos, o que comprova a retomada
o fenômeno migratório em vasta escala também entre os países europeus”.
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