Os governos da Suíça e da Itália
irão dividir igualmente 13,8 milhões de euros (US$ 18 milhões) que
foram confiscados de um grupo de crime organizado baseado no sul da
Itália, informaram os dois países, nesta segunda-feira (7).
O Departamento Federal de Justiça da Suíça
disse que em 2001 uma corte do sul da Itália pediu ajuda às autoridades
suíças com processos criminais contra um suspeito não identificado de
lavagem de dinheiro, e o governo suíço congelou o dinheiro no mesmo ano.
O suspeito, que segundo o Ministério de Justiça italiano chama-se Ciro
Giordano, foi acusado de lavagem de dinheiro para o grupo de crime
organizado Camorra, da região de Campânia, na Itália.
As autoridades italianas disseram que Giordano agiu para o clã
Casalesi, que controla uma faixa de território ao norte de Nápoles. O
clã inspirou o livro best-seller de Roberto Saviano "Gomorra", que se
tornou um filme premiado.
O Departamento de Justiça da Suíça disse que os ativos da Camorra foram
apreendidos de um banco na cidade de Lugano, na fronteira entre os
países. Autoridades da Itália e Suíça recusaram-se a revelar o nome do
banco.
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